Páginas

domingo, 17 de junho de 2012


Doenças Psicossomáticas

         Quando pensamos em doença psicossomática, normalmente pensamos que se trata de alguma doença originária de algum trauma psicológico ou de um estresse vivido.
Dificilmente pensamos que um determinado tipo de câncer, doenças do sistema imunológico, como: rinite, sinusite, tireoidite, ou enxaqueca, dores musculares crônicas, problemas de infertilidade etc, estão diretamente correlacionadas com problemas emocionais.
Sempre pensamos que doenças emocionais são a: depressão, hipocondria, as manias, os distúrbios compulsivos e/ou obsessivos, a histeria, os distúrbios psicóticos, as esquizofrenias, etc. Mas é raro atentar para o fato de que determinados comportamentos “aceitáveis”, como: sempre cair e machucar-se, acidentar-se de carro, viver derrubando coisas, atrasando-se para compromissos, nunca terminar ao que se propôs fazer e muito mais, possa ser de fundo emocional.
Acontece que na verdade, nada acontece por acaso. Nossa mente não se desliga do nosso corpo, nem por um segundo, estamos sempre conectados com conteúdos internos e na sua grande maioria inconscientes. O que nos faz analisar caso a caso, o porque as pessoas desenvolvem doenças, aliás, esta afirmação fica ainda mais questionável, porque os indivíduos não aceitam que fizeram determinada doença, que são responsáveis por ela.
Acontece que as doenças e alguns comportamentos indesejáveis (como, por exemplo: os tiques-nervosos), são produzidos sim pelo indivíduo. É um sinal do corpo de que algo não vai bem. Especialmente as doenças que nos atrapalham, nos impedem ou até nos imobilizam totalmente, são doenças de alerta máximo, para que possamos refletir e analisar o que de errado nos está acontecendo emocionalmente.

Todos temos sistemas de defesa, alguns conscientes, muitos outros inconscientes, para justificarmos nossos comportamentos, nossas relações interpessoais, nossas adaptações ás situações do cotidiano, enfim, buscamos sempre nos contextuar a determinadas situações que nos fazem sofrer emocionalmente, e muitas vezes, nem percebemos que estamos sofrendo.Às vezes até percebemos um desconforto físico ou emocional, mas não paramos para questionar o que está havendo. Pessoas felizes, com seu trabalho, família, estudo, sexo, relações interpessoais, religião, hobby, etc., não adoecem facilmente. Pessoas realizadas ou em busca da realização com convicção, são pessoas que não precisam do “sistema de alerta do corpo”: a doença.
Não é sem razão que muitos idosos, que tiveram uma vida cheia de agradáveis realizações, vivem com qualidade de vida e disposição, e até mais que muitos jovens.
A doença é um sinal do nosso corpo, um alerta, veemente, de que precisamos mudar alguma coisa no roteiro de nossa vida.

A vida é muito curta para sermos mesquinhos, assim como é muito preciosa para aprendermos a valoriza-la. Muitas pessoas adoecem para mobilizar os outros, de forma inconsciente, um indivíduo acamado ou com uma doença grave, mobiliza muita gente, até mesmo muda o roteiro da vida do outro.
A doença é um caminho muitas vezes inconsciente para “conquistar” algo ou alguém, e quase sempre frustrado o doente arrisca e muitas vezes perde a vida.
Em nosso Sistema de Saúde, contamos hoje com poucos médicos que tem a consciência de advertir, alertar e orientar seu paciente que sua doença precisa de maiores cuidados.E que determinados exames e medicações, quase sempre caros e que causam efeitos colaterais, é só ler a bula (os médicos desaconselham ler as bulas, porque sabem que o paciente pode desenvolver algum sintoma descrito como colateral – dizem que o paciente pode ficar sugestionado), são na verdade paliativos, pode-se livrar de um sintoma temporariamente, até mesmo de uma doença, mas outra aparecerá ou haverá recorrência da mesma.
Poucos indicam para uma avaliação psicológica, para fazer um trabalho concomitante com o medicamentoso. Por isso os consultórios médicos vivem cheios de gente, na sua grande maioria angustiada.Temos que contar também, que ainda tem muita gente que acredita que psicoterapia é coisa pra louco. Desta forma os pacientes encaminhados para uma psicoterapia, acreditam não estarem sendo levados a sério pelo seu médico, ou que o médico o julga “um louco”.Alguns médicos sentem dificuldade em indicar psicoterapia, porque a cultura atual, ainda é preconceituosa em relação a este assunto. Se a saúde emocional for levada a sério, tanto pelo paciente, como pelo médico, muitos gastos poderiam ser evitados assim como muito sofrimento, tanto para o paciente, como para seus familiares e pessoas próximas. A psicoterapia pode prevenir muitas doenças, mas não se deve também deixar de ter uma opinião médica a respeito do doente.
Então podemos concluir que mente sã, corpo são, é a mais pura verdade, assim nunca se separa a mente do corpo, nem o corpo e mente da alma. É preciso estar atento para uma abordagem mais completa.Quando se trata de uma pessoa doente, ou não, um indivíduo deve sempre ser visto como um todo, não em partes. Quando nos queixamos de alguma doença dizemos que estamos doentes, por exemplo: “eu tive um infarto” e não “meu coração infartou-se”. Uma pessoa bem equilibrada emocionalmente, de bem com Deus, não adoece.
O estudo da psicossomática envolve conhecimento em clínica geral e algumas cadeiras médicas específicas.É necessário ter um vasto conhecimento em psicologia e religiões também. A cadeira de Homeopatia, caminha por este pensamento: ver o indivíduo como um todo, um ser bio-psico-social que tem uma história de vida e uma alma, mas só o tratamento homeopático não resolve; não é difícil hoje, encontrarmos grandes nomes da homeopatia, que trabalham em concomitância com psicólogos.
Mas infelizmente, com a necessidade econômica de nossa sociedade precisar dos convênios médicos, acabamos nos deparando com o pouco tempo que o médico pode disponibilizar para seus pacientes. Existem muitas queixas do tipo: “o médico nem olhou para minha cara, e aviou a receita”.Fica menos mal quando pelo menos é pedido um exame clínico e ou laboratorial, já que “não houve tempo disponível para um exame clínico descente. Concordamos que a “clínica é soberana”, desde que se faça uma boa avaliação clínica. É neste momento em que o médico pode colher dados sobre as queixas do paciente (fazer uma anamnese) e, ouvindo-o poderá concluir que pode ser uma indicação para uma avaliação psicológica, ou mais precisamente psicossomática.Um dia chegaremos lá, onde a saúde é tratada com amor e respeito.
Existe ainda um fator que devemos atentar, que é a procura cada vez maior por curas mágicas: em centros espíritas, com xamãs, curandeiros em geral,”remédios milagrosos”, curas esotéricas , terapias alternativas, etc. É fato que a fé move montanhas, mas até a fé que precisamos para nos transformar e promover a cura tem que ser descoberta dentro de nós. Quando o doente está fazendo uma psicoterapia, busca-se sempre a congruência entre o pensar, sentir e fazer, também igualmente o que não pensar, não sentir e não fazer, se caminharmos nesta direção, encontraremos a necessidade do “religare”, ou seja, da busca da fé em Deus. Não um Deus distante, lá no céu, um Deus aqui dentro de nós, que promove o verdadeiro milagre da cura.

Esta é uma luta de todos nós, pacientes, médicos e psicólogos.
Um caso clássico de doença psicossomática, e de grande incidência, a pesar de contarmos com o fator de hereditariedade, é o câncer de mama. Pense bem, uma mulher que se casa, tem filhos e passa a cuidar da casa, do marido e sua carreira, dos filhos e seus estudos, preocupada com a sobrevivência, bem estar, conforto e entretenimento de todos, abdica de sua própria vida, seus sonhos de realização pessoal, de estar inserida no mundo como alguém que produz algo para si com a satisfação intrapessoal. Abdicar-se de si para cuidar das realizações dos outros, sem nunca se questionar o que ela poderia estar realizando para si, é muita doação. Esta doação descomedida que pode causar uma inquietação, revolta e tristeza profunda, quase sempre tão profunda que nem se quer permite-se queixar, ou quando o faz é com muita amargura e sem eficácia, sem potência. Apenas lamenta-se como se fosse uma grande vítima da circunstância.
Uma grande “saída para este problema” é desenvolver um câncer de mama, assim terá a atenção do marido e filhos e até mesmo de seu médico ginecologista. É uma mobilização geral, uma forma de assegurar-se de que sua vida de abdicação valeu a pena. O que acontece geralmente, é que esta mulher não parou para examinar-se (como muito se fala na prevenção com o auto-exame), perdeu muito tempo (com os outros – os culpados) e aí o caso pode ser tão grave, que causou metástases pelo corpo todo, ou ossos (sistema de sustentação do corpo) e a ajuda médica pode estar aquém de sua necessidade para curar-se.
Neste momento verifica-se na família um processo de culpabilidade, desta forma a paciente redimi-se de sua própria culpa\responsabilidade, passa por todos os processos de perda, frustração, descrédito a Deus, revolta e enfim a aceitação, momento em que vai perdoando um a um, como se realmente alguém pudesse ser responsável por sua vida e felicidade.

Curar-se significa livrar-se do mal, isto implica em aceitar o bem, abandonar as culpas e transformar o desejo de felicidade em atos de coragem.

Artigo retirado: http://www.psicologiapsicossomatica.com.br/materias/doencas-psicossomaticas.html

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Acupuntura - mito ou verdade?





A acupuntura realmente possui capacidade de curar?
É preciso deixar bem claro que antes de questionar sobre algo devemos conhecer
um pouco sobre o assunto, e para falar sobre algo, seja apoiando ou desaprovando, deve-se conhecer profundamente o assunto.

Perguntas a serem feitas: se a acupuntura não tem base científica, por qual motivo a sociedade brasileira de medicina quer seu controle? Se a acupuntura é curandeirismo, como pode, em muitos países onde já se utiliza a acupuntura a algum tempo, haver faculdades de medicina tradicional e de medicina tradicional chinesa? Se a acupuntura não cura, então por que ela ainda é utilizada mesmo depois de 5 mil anos?

Cientificamente a acupuntura é reconhecida como meio de tratamento, não por tratar de maneira energética, mas sim por já se ter descoberto que em todos os pontos da acupuntura há receptores, que, se estimuladados causam mudanças de comportamento do cérebro. Se o cérebro controla o funcionamento do corpo, então por que estimulando-o não promoveria a auto-cura?

Acredito na visão científica da acupuntura, mas não se deve esquecer que é através da visão energética que o diagnóstico é feito. É através dela que se descobriu todos os inúmeros pontos da acupuntura.

A medicina tradicional coloca em uso medicamentos criados sinteticamente que ainda não foram completamente testados, sabendo-se apenas que combatem determinadas doenças, mas não se conhece todos seus efeitos colaterais. A medicina tradicional utiliza métodos que sabe como funcionam no corpo, mas não sabe ainda todas as respostas a esses métodos. A medicina chinesa usa tratamentos que já se sabe qual resposta terá, apesar de não se saber ao certo o motivo da resposta. Isso a torna menos eficaz?

Não saber exatamente como funciona não quer dizer que ela não funcione. Mesmo antes de Newton descobrir a equação da lei da gravidade, a gravidade já exercia seu poder. Mesmo antes da descoberta de como o veneno de um animal peçonhento age no corpo, seu veneno já matava.

Não acreditar na funcionalidade da acupuntura é de fato ser dogmático, se prendendo a explicações científicas, quando a própria ciência não é completamente dominada pelo homem. Deixar de utilizar desse fabuloso instrumento de cura é algo inaceitável em um país que carece tanto de saúde.

Acrescento ainda que não sou contra a medicina tradicional. Muitas problemas só são resolvidos por ela, assim como há porblemas que a medicina tradicional não resolve, enquanto são curados, de fato, pela acupuntura.

A funcionalidade de algo não é medido de acordo com quão recente ele foi criado. Não nos esqueçamos da roda, imagine um mundo sem roda.

Que a acupuntura seja reconhecida no Brasil com seu devido valor, para que finalmente possa ser amplamente utilizada, salvando vidas, que é a verdadeira motivação de um profissional de saúde, seja for qual sua especialidade.

Por Alberto Alves Passarelli 06/02/2004 às 20:25

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Você gostaria de fazer Psicoterapia, mas tem medo de ser chamado de louco! Entenda o que é Psicoterapia. 

A psicoterapia é um espaço que vai sendo construido ao longo de encontros entre o psicoterapeuta e a pessoa –  quando a psicoterapia é individual – ou entre o psicoterapeuta e um grupo de pessoas – na psicoterapia de grupos. O intuito da psicoterapia é produzir um conhecimento sobre o sujeito, abarcando diversos aspectos de sua vida, desde reflexões sobre sua existência, busca de autoconhecimento, até tratamentos de psicolapotologias, ou de alguma situação dificil que está acontecendo e que ela não tem forças ou meios para lidar com isso a perda de um ente querido, a descoberta de uma doença grave, uma situação traumática como um roubo, um sequestro]. 
Com a função de dar apoio à pessoa, a psicoterapia, vai ajudá-la a ver as diversas situações que acontecem em sua vida com outros óculos, com lentes que possibilitam uma imagem mais clara e nítida, e com isso dão segurança no caminhar cotidiano. É, acima de tudo, uma construção conjunta – do paciente e do psicoterapeuta – de saberes sobre a pessoa, de tal modo que se possa fortalecer um vínculo com a terapia, e consequentemente, com os novos conhecimentos produzidos, a fim de criar novos modos de lidar com a realidade, que novos desafios possam ser superados e que processos de melhoras possam se estabelecer.
O tempo de duração da psicoterapia é algo muito questionado pelas pessoas que se propõem a fazê-la. Entretanto, é uma discussão complexa, uma vez que como existem diversas correntes teóricas (psicanálise, cognitivo-comportamental, psicodrama, entre outras) que poderão dar sustentação a psicoterapia, esse é um fator que dependerá de cada profissional e daquilo que o paciente espera da psicoterapia. Existem psicoterapias breves, que vão bem pontuais, que podem ter duração de 3 a 6 meses, outras, como a psicanálise, quando o intuito é auto conhecimento, pode durar vários anos. Por isso é interessante a pessoa dizer o que espera da psicoterapia para o terapeuta, para que ambos possam propor uma meta e um período para referenciar o trabalho [e não somente não fixar um tempo de duração]. 

Acupuntura e Stress


Acupuntura pode ser boa aliada no combate ao estresse

Melhoras costumam ser notadas a partir da quarta sessão


Como pode uma agulha colocada em uma área qualquer do corpo levar à redução do estresse, um problema inicialmente emocional? "É que cada ponto utilizado na acupuntura corresponde a uma região específica do cérebro", explica o presidente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (Amba), Ruy Tanigawa. Assim, o método mexe com neurotransmissores responsáveis por sintomas do estresse como ansiedade, irritabilidade, apatia, depressão, sono perturbado, libido reduzida, hipersensibilidade emocional, dificuldade de concentração e menor disposição para atividades físicas. 

acupuntura é desenvolvida há mais de quatro mil anos na China, mas só em 1995 foi reconhecida como técnica medicinal no Ocidente.
Sessões de acupuntura ajudam a aliviar o estresse
O método consiste em espetar agulhas de fina espessura (chegam a ser 50% mais finas que as agulhas utilizadas em injeções) em pontos específicos do corpo com o objetivo de aliviar determinado tipo de desconforto. 

A eficácia da acupuntura no tratamento do estresse foi analisada em um estudo da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. A pesquisa tratou 20 adultos, sendo 15 mulheres e cinco homens, de 27 a 65 anos, com quadros de estresse. Após dez sessões individuais, com frequência semanal e duração de aproximadamente 50 minutos, constatou-se diminuição de 75% da presença de estresse. 

Segundo Tanigawa, na prática, poucos pacientes procuram consultórios de acupuntura para tratar estresse. "O que acontece é que a pessoa vai para por outro motivo e, depois de um tempo em tratamento, nota uma sensação de bem-estar que não costumava ter e conclui que estava estressada". 
Acupuntura pode aliviar sintomas do estresse
Como agem pela via nervosa, praticamente todas as aplicações de agulhas levam à liberação de substâncias como endorfina e serotonina, que têm poderes calmantes e antidepressivos. Nesses casos, o estresse vai embora como consequência da cura de outro problema. 

Quando a reclamação do paciente é sobre estresse, o tratamento volta-se especificamente para essa questão. "Se está em uma situação de perigo, todo animal precisa de um pouco de estresse para sobreviver. O que o corpo faz é produzir mais cortisol, que vai levar o cérebro a usar menos energia a partir da glicose. Daí, essa glicose pode ser mandada para os músculos, para que o bicho tenha forças para fugir", explica o especialista. Acontece que, quando a pessoa fica estressada por muito tempo, começa a sempre fabricar cortisol em medidas anormais. O que a acupuntura faz para resolver o distúrbio é equilibrar as glândulas suprarenais, responsáveis pela produção de cortisol.  
O presidente da Amba ressalta que os tratamentos com acupuntura são muito pessoais. "Como os efeitos variam muito de paciente para paciente, não existem pontos que, quando acionados, resolvem o problema de todos. É preciso descobrir a combinação perfeita de pontos para cada indivíduo", diz. A quantidade de sessões necessárias também depende de cada pessoa. "Em alguns casos, os resultados são imediatos. Mas, geralmente, por volta da quarta ou quinta aplicação, a diferença já é sentida", afirma Tanigawa. 

Para quem tem muito medo das espetadas - que é bom lembrar, não machucam -, existe o chamado Stiper, que são pastilhas macias produzidas com silício cristalizado e aglutinado com celulose vegetal, dois elementos 100% naturais, sem efeitos colaterais e sem contraindicações. O silício é o mais potente ordenador de ondas e frequências e tem um grau de eficiência muito próximo ao das agulhas. O adesivo é mantido na pele por um período de três a seis dias e, depois, retirado pelo próprio acupunturista. 

Fonte: http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/12429-acupuntura-pode-ser-boa-aliada-no-combate-ao-estresse